Bobagem(dramatização)
Aninha um pouco bêbada e emocionada,aos cinco minutos do Ano Novo resolve ligar para Tita.
Aninha:- Hum o que será que ela vai falar pra mim?Será que ligo ou não?Ligar ou não ligar,eis a questão.A,quer saber eu vou ligar e seja o que Deus quiser.
Aninha se treme toda,pega o telefone e disca com todo cuidado e medo.
Aninha:- Alô.
Tita:Alô,quem é?
Aninha:Sou eu pô,não conhece essa voz?
Tita:Oi.
Aninha:Olha aqui eu tô ligando pra te desejar um feliz Ano Novo.
Tita:?- Obrigado.
Tita:-Obrigado nada.A,feliz Ano Novo pra você também.
Aninha:- Pra falar a verdade não tô ligando só pra isso,tô ligando pra dizer que eu sinto muito sua falta.E outra nem sei porquê brigamos.
Tita:-Eu também não lembro,nem sei,mas deve ser bobagem tenho certeza.
Tita: - Mas e aí,como que vai a Mari?
Aninha:Bem,bem,com aquelas crises de alergia,mas ela tá bem.
Aninha: - A Mari tá aqui quer falar com ela?
No mesmo instante Mari passa pela sala e ouve a conversa.Curiosa pergunta com quem Aninha está conversando.
Mari: - Quem é?É a Tita?Deixa eu falar com ela.Eu tô com saudades dela.
Aninha cansada da insistêcia de Tita resolve atender seu pedido.
Aninha: - Tá bom,tá bom.Fala com ela mas não demora.
Mari: - Tita,aqui é Mari.Tudo bem?Como você está?
Tita: - Ah,oi.Eu estou bem.Trabalhando muito e estudando,mas dá pra levar.
Mari como sempre espivitada nem deixa Tita termina de falar,e vai logo dizendo: - Amiga,amiga,o que você acha da gente ir no cinema?
Tita fica um pouco pensativa e depois diz: - Sim,dia e hora?
Mari:Amanhã,18:30.
No dia seguinte ,nem Aninha nem Tita comparecem ao encontro,pois haviam se lembrado da bobagem que-as fez brigar(que no caso havia sido uma fofoca que Mari inventou sobre o namorado de Tita e Aninha).
Só Mari que foi ao encontro,ela ficou lá,assistiu o filme sozinha.Como ela demorou para entrar no cinema,os ingressos para o filme que ia assistir acabaram se esgotando,e ela teve que ir para a sessão de filmes infantis assistir Os coelhinhos coloridos em busca do pote de jujuba parte 2.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Papos Texto Original
Papos
- Me disseram...
- Disseram-me.
- Hein?
- O correto e "disseram-me". Não "me disseram".
- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te"? - O quê?
- Digo-te que você...
- O "te" e o "você" não combinam.
- Lhe digo?
- Também não. O que você ia me dizer?
- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a
cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
- Partir-te a cara.
- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender.
Mais uma correção e eu...
- O quê?
- O mato.
- Que mato?
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
- Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo e elitismo!
- Se você prefere falar errado...
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou
entenderem-me?
- No caso... não sei.
- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
- Esquece.
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou
"esqueça"? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
- Depende.
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não
sabes-o.
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso
mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
- Por que?
- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.
Luis Fernando Verissimo
- Me disseram...
- Disseram-me.
- Hein?
- O correto e "disseram-me". Não "me disseram".
- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te"? - O quê?
- Digo-te que você...
- O "te" e o "você" não combinam.
- Lhe digo?
- Também não. O que você ia me dizer?
- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a
cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
- Partir-te a cara.
- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender.
Mais uma correção e eu...
- O quê?
- O mato.
- Que mato?
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
- Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo e elitismo!
- Se você prefere falar errado...
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou
entenderem-me?
- No caso... não sei.
- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
- Esquece.
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou
"esqueça"? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
- Depende.
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não
sabes-o.
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso
mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
- Por que?
- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.
Luis Fernando Verissimo
Papos
- Maria Me disseram ...(Ana)
- Disseram-me Ana .(Maria)
- Hein?(Ana)
- O correto e "disseram-me". Não "me disseram" (Maria).
- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te"? - O quê?(Ana)
- Digo-te que você...(Maria)
- O "te" e o "você" não combinam.(Maria)
- Lhe digo?(Ana)
- Também não. O que você ia me dizer?(Ana)
- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a
cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?(Ana)
- Partir-te a cara.(Maria)
- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.(Ana)
- É para o seu bem.(Maria)
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender.
Mais uma correção e eu...(Ana)
- O quê?(Maria)
- O mato.(Ana)
- Que mato?(Maria)
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?(Ana)
- Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo e elitismo!(Ana)
- Se você prefere falar errado...(Maria)
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou
entenderem-me?(Ana)
- No caso... não sei.(Maria)
- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?(Ana)
- Esquece.(Maria)
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou
"esqueça"? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.(Ana)
- Depende.(Maria)
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não
sabes-o.(Ana)
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.(Maria)
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso
mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.(Ana)
- Por que?(Maria)
- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.(Ana)
Nome da peça: Papos
Nome dos alunos e dos personagens: Anna Rachel (Maria ) , Gisele (Ana)
Fala dos personagens : Informal e Formal
Tema: A linguagem correta
- Maria Me disseram ...(Ana)
- Disseram-me Ana .(Maria)
- Hein?(Ana)
- O correto e "disseram-me". Não "me disseram" (Maria).
- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te"? - O quê?(Ana)
- Digo-te que você...(Maria)
- O "te" e o "você" não combinam.(Maria)
- Lhe digo?(Ana)
- Também não. O que você ia me dizer?(Ana)
- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a
cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?(Ana)
- Partir-te a cara.(Maria)
- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.(Ana)
- É para o seu bem.(Maria)
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender.
Mais uma correção e eu...(Ana)
- O quê?(Maria)
- O mato.(Ana)
- Que mato?(Maria)
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?(Ana)
- Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo e elitismo!(Ana)
- Se você prefere falar errado...(Maria)
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou
entenderem-me?(Ana)
- No caso... não sei.(Maria)
- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?(Ana)
- Esquece.(Maria)
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou
"esqueça"? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.(Ana)
- Depende.(Maria)
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não
sabes-o.(Ana)
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.(Maria)
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso
mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.(Ana)
- Por que?(Maria)
- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.(Ana)
Nome da peça: Papos
Nome dos alunos e dos personagens: Anna Rachel (Maria ) , Gisele (Ana)
Fala dos personagens : Informal e Formal
Tema: A linguagem correta
terça-feira, 21 de junho de 2011
A Foto
A Foto
Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
- Tira você mesmo, ué.
- Ah, é? E eu não saio na foto? O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
- Tiro eu - disse o marido da Bitinha. - Você fica aqui - comandou a Bitinha. Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. "Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar", dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
- Acho que quem deve tirar é o Dudu... O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas a Andradina segurou o filho.
- Só faltava essa, o Dudu não sair. E agora?
- Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era "Dutifri", mas ele não sabia.
- Revezamento - sugeriu alguém. - Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e...
A idéia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão. - Dá aqui.
- Mas seu Domício... - Vai pra lá e fica quieto.
- Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! - Eu fico implícito - disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.
Nome da peça: A Foto
Nome do Grupo: Comédia
Nome dos alunos e dos personagens: Brunna ( Júlia ) , Talesa ( Maria ) , Rayane ( Thais), Yasmim ( Beatriz )
Fala dos personagens : Informal
Tema: Relação Familiar
Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
- Tira você mesmo, ué.
- Ah, é? E eu não saio na foto? O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
- Tiro eu - disse o marido da Bitinha. - Você fica aqui - comandou a Bitinha. Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. "Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar", dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
- Acho que quem deve tirar é o Dudu... O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas a Andradina segurou o filho.
- Só faltava essa, o Dudu não sair. E agora?
- Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era "Dutifri", mas ele não sabia.
- Revezamento - sugeriu alguém. - Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e...
A idéia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão. - Dá aqui.
- Mas seu Domício... - Vai pra lá e fica quieto.
- Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! - Eu fico implícito - disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.
Nome da peça: A Foto
Nome do Grupo: Comédia
Nome dos alunos e dos personagens: Brunna ( Júlia ) , Talesa ( Maria ) , Rayane ( Thais), Yasmim ( Beatriz )
Fala dos personagens : Informal
Tema: Relação Familiar
quarta-feira, 15 de junho de 2011
"Siglas:Luiz fernado Verísimo"
Siglas (Luiz Fernado Veríssimo).
O grupo partido sd. se reuniu para discutir sobre apresentação do teatro que será realizada no dia que estar marcado . O grupo discutiu muito sobre roteiro do teatro, esssa saõ algumas foto do grupo na reunião. O grupo se reuniu para que se fosse discutido sobre o cenario e a apresentação da peça .
- Bota aí: "P"
- “P”
- De "Partido".
- Ah.
- Nossa proposta qual é? De união, certo? Acho que a palavra "União" deve
constar do nome.
- Certo. Partido de União...
- Mobilizadora!
- Boa! Dá a idéia de ação, de congraçamento dinâmico. Partido da União
Mobilizadora. Como é que fica a sigla?
- PUM.
- Não sei não...
- É. Vamos tentar outro. Deixa ver. "P"...
- "P" é tranqüilo.
- Acho que "Social" tem que constar.
- Claro. Partido Social...
- Trabalhista?
- Fica PST Não dá.
- É. Iam acabar nos chamando de "Ei, você".
- E mesmo "trabalhista', não sei. Alguém aqui é trabalhista?
- Isso é o de menos. Vamos ver. "P"...
- Quem sabe a gente esquece o "P"?
- É. O "P" atrapalha. Bota "A", de Aliança. Aliança Inovadora...
- AI.
- Que foi?
- Não. A sigla. Fica AI.
- Espera. Eu ainda não terminei. Aliança Inovadora... de Arregimentação
Institucional.
- AIAI... Sei não.
- É. Pode ser mal interpretado.
- Vanguarda Conservadora?
- Você enlouqueceu? Fica VC.
- Aliança Republicana de Renovação do Estado.
- ARRE!
- O quê?
- Calma.
- Espera aí pessoal. Quem sabe a gente define a posição ideológica do partido
antes de pensar na sigla? Qual é, exatamente, a nossa posição?- Bom, eu diria que estamos entre a centro-esquerda e a centro-direita.
- Então é no centro.
- Também não vamos ser radicais...
- Nós somos a favor da reforma agrária?
- Somos, desde que não toquem na terra.
- Aceitaremos qualquer coalizão partidária para impedir a propagação do
comunismo no Brasil.
- Inclusive com o PCB e o PC do B?
- Claro.
- Não devemos ter medo de acordos e alianças. Afinal, um partido faz pactos
políticos por uma razão mais alta.
- Exato. A de chegar ao poder e esquecer os pactos que fez.
- Partido Ecumênico Republicano Unido.
- PERU?
- Movimento Institucionalista Alerta e Unido.
- MIAU?!
- Que tal KIM? - O que significa?
- Nada, eu só acho o nome bonito.
- MUMU. Movimento Ufanista Mobilização e - MMM... Movimento
Moderador Monarquista.
- Mas nós somos republicanos.
- Eu sei. Mas por uma boa sigla a gente muda.
- TCHAU.
- Hum, boa. Trabalho e Capital em Harmonia com Amor e
União?
- Não, é tchau mesmo.
- Aonde é que você vai?
- Abrir uma dissidência.
Nome do Grupo: Partido SD.
Alunos: Jhonatan, Marcos Romário, Edson.
Tema: Discussão Sobre a Sigla do Partido.
Nome Dos Personagens:Edson ( Povo ), Marcos Romário ( Editor ) Jhonatan ( Governador )
Fala Do Personagem: Informal
Tipo De Narrador: Foco Narrativo em 3ª Pessoa Observador.
Ambiente: Sede do Partido.
Tempo: Narrativa dos Fatos do tempo (Presente).
Autor: Luiz Fernando Verissímo.
Dramatização(Siglas:Luiz fernado verrisimo).
Marcos romário( editor) - Bota aí: "P"
Jhonatan( governador) - “P”
Marcos romário(editor) - De "Partido".
Jhonatan(governador)- Ah.
Marcos romário(editor) - Nossa proposta qual é? De união, certo?jhonatan(governador) Acho que a palavra "União" deve
constar do nome.
Marcos romário(editor)- Certo. Partido de União...
- Mobilizadora!
Jhonatan(governador)- Boa!marcos romário(editor) Dá a idéia de ação, de congraçamento dinâmico. Partido da União
Mobilizadora.marcos romário(editor)Como é que fica a sigla?
- PUM.
Jhonatan(governador)- Não sei não...
- É. Vamos tentar outro.marcos romário(editor) Deixa ver. "P"...
Jhonatan(governador)- "P" é tranqüilo.
Marcos romário(editor)- Acho que "Social" tem que constar.
- Claro. Partido Social...
- Trabalhista?
Jhonatan(governador)- Fica PST Não dá.
Marcos romário(editor)- É. Iam acabar nos chamando de "Ei, você".
- E mesmo "trabalhista', não sei. Alguém aqui é trabalhista?
Edson(povo)- Isso é o de menos. Vamos ver. "P"...
- Quem sabe a gente esquece o "P"?
Jhonatan(governador)- É. Marcos romário(editor)O "P" atrapalha. Bota "A", de Aliança. Aliança Inovadora...
Edson(povo)- AI.
Marcos romário(editor)- Que foi?
Edson(povo)- Não. A sigla. Fica AI.
Marcos romário(editor)- Espera. Eu ainda não terminei. Aliança Inovadora... de Arregimentação Institucional.
Edson(editor)- AIAI... Sei não.
- É. Pode ser mal interpretado.
Marcos romário(editor)- Vanguarda Conservadora?
Edson(povo)- Você enlouqueceu? Fica VC.
- Aliança Republicana de Renovação do Estado.
Marcos romário(editor)- ARRE!
Edson(povo)- O quê?
Marcos romário(editor)- Calma.
- Espera aí pessoal. Quem sabe a gente define a posição ideológica do partido
antes de pensar na sigla?jhonatan(governador) Qual é, exatamente, a nossa posição?marcos romário(editor)- Bom, eu diria que estamos entre a centro-esquerda e a centro-direita.
Jhonatan(governador)- Então é no centro.
Marcos romário(editor)- Também não vamos ser radicais...
- Nós somos a favor da reforma agrária?
Edson(povo)- Somos, desde que não toquem na terra.
- Aceitaremos qualquer coalizão partidária para impedir a propagação do
comunismo no Brasil.
- Inclusive com o PCB e o PC do B?
Marcos romário(editor)- Claro.
Edson(povo)- Não devemos ter medo de acordos e alianças. Afinal, um partido faz pactos
políticos por uma razão mais alta.
Marcos romário(editor)- Exato. A de chegar ao poder e esquecer os pactos que fez.
- Partido Ecumênico Republicano Unido.
- PERU?
- Movimento Institucionalista Alerta e Unido.
Edson(povo)- MIAU?!
Jhonatan(governador)- Que tal KIM? - O que significa?
Edson(povo)- Nada, eu só acho o nome bonito.
- MUMU. Movimento Ufanista Mobilização e. marcos romário(editor) - MMM... Movimento Moderador Monarquista.
Edson(povo)- Mas nós somos republicanos.
Marcos romàrio(editor)- Eu sei. Mas por uma boa sigla a gente muda.
- TCHAU.
Jhonatan(governador)- Hum, boa. Trabalho e Capital em Harmonia com Amor e
União?
Marcos romário(editor)- Não, é tchau mesmo.
Jhonatan(governador)- Aonde é que você vai?
Marcos romário(editor)- Abrir uma dissidência.
Fim!
Nome Dos Personagens:Edson ( Povo ), Marcos Romário ( Editor ) Jhonatan ( Governador ).
Thunder Boys
O grupo Thunder Boys se reuniu para discutir sobre apresentação do teatro que será realizada no dia 16. O grupo discutiu muito sobre roteiro do teatro, esssa saõ alguma foto do grupo na reunião.
A Espada (Luiz Fernando Veríssimo)
Peguei esse livro para repetir a leitura e havia esquecido como o Veríssimo é um ótimo escritor e com um senso de humor fantástico! Segue o conto do livro “Comédias para se ler na escola”
Uma família de classe média alta. Pai, mulher, um filho de sete anos. É a
noite do dia em que o filho fez sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa.
O pai ajuda o filho a guardar os presentes que ganhou dos amigos. Nota que
o filho está quieto e sério, mas pensa: “É o cansaço.” Afinal ele passou o dia
correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e sorvete,
brincando com os convidados por dentro e por fora da casa. Tem que estar
cansado.
- Quanto presente, hein, filho?
- É.
- E esta espada. Mas que beleza. Esta eu não tinha visto. – Pai…
- E como pesa! Parece uma espada de verdade. É de metal mesmo. Quem foi
que deu?
- Era sobre isso que eu queria falar com você.
O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o viu assim. Nunca viu nenhum
garoto de sete anos sério assim. Solene assim. Coisa estranha… O filho tira a
espada da mão do pai. Diz:
- Pai, eu sou Thunder Boy.
- Thunder Boy?
- Garoto Trovão.
- Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.
- Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete
anos.
O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos
está ajudando a gramática do guri. “Eu a receberia…” O guri continua.
- Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. A espada passa a um
novo Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do
céu, no vale sagrado de Bem Tael, há sete mil anos, e foi empunhada por
Ramil, o primeiro Garoto Trovão.
O pai está impressionado. Não reconhece a voz do filho. E a gravidade do
seu olhar. Está decidido. Vai cortar as histórias em quadrinhos por uns
tempos.
- Certo, filho. Mas agora vamos…
- Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamãe. Vai ser duro
para ela. Conto com você para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era o meu
destino.
- Nós nunca mais vamos ver você? – pergunta o pai, resolvendo entrar no
jogo do filho enquanto o encaminha, sutilmente, para a cama.
- Claro que sim. A espada do Thunder Boy está a serviço do bem e da justiça.
Enquanto vocês forem pessoas boas e justas poderão contar com a minha
ajuda.
- Ainda bem – diz o pai.
E não diz mais nada. Porque ve o filho dirigir-se para a janela do seu quarto,
e erguer a espada como uma cruz, e gritar para os céus “Ramil!”. E ouve um
trovão que faz estremecer a casa. E vê a espada iluminar-se e ficar azul. E o
seu filho também.
O pai encontra a mulher na sala. Ela diz:
- Viu só? Trovoada. Vá entender este tempo.
- Quem foi que deu a espada pra ele?
- Não foi você? Pensei que tivesse sido você.
- Tenho uma coisa pra te contar.
- O que é?
- Senta, primeiro.
noite do dia em que o filho fez sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa.
O pai ajuda o filho a guardar os presentes que ganhou dos amigos. Nota que
o filho está quieto e sério, mas pensa: “É o cansaço.” Afinal ele passou o dia
correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e sorvete,
brincando com os convidados por dentro e por fora da casa. Tem que estar
cansado.
- Quanto presente, hein, filho?
- É.
- E esta espada. Mas que beleza. Esta eu não tinha visto. – Pai…
- E como pesa! Parece uma espada de verdade. É de metal mesmo. Quem foi
que deu?
- Era sobre isso que eu queria falar com você.
O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o viu assim. Nunca viu nenhum
garoto de sete anos sério assim. Solene assim. Coisa estranha… O filho tira a
espada da mão do pai. Diz:
- Pai, eu sou Thunder Boy.
- Thunder Boy?
- Garoto Trovão.
- Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.
- Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete
anos.
O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos
está ajudando a gramática do guri. “Eu a receberia…” O guri continua.
- Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. A espada passa a um
novo Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do
céu, no vale sagrado de Bem Tael, há sete mil anos, e foi empunhada por
Ramil, o primeiro Garoto Trovão.
O pai está impressionado. Não reconhece a voz do filho. E a gravidade do
seu olhar. Está decidido. Vai cortar as histórias em quadrinhos por uns
tempos.
- Certo, filho. Mas agora vamos…
- Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamãe. Vai ser duro
para ela. Conto com você para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era o meu
destino.
- Nós nunca mais vamos ver você? – pergunta o pai, resolvendo entrar no
jogo do filho enquanto o encaminha, sutilmente, para a cama.
- Claro que sim. A espada do Thunder Boy está a serviço do bem e da justiça.
Enquanto vocês forem pessoas boas e justas poderão contar com a minha
ajuda.
- Ainda bem – diz o pai.
E não diz mais nada. Porque ve o filho dirigir-se para a janela do seu quarto,
e erguer a espada como uma cruz, e gritar para os céus “Ramil!”. E ouve um
trovão que faz estremecer a casa. E vê a espada iluminar-se e ficar azul. E o
seu filho também.
O pai encontra a mulher na sala. Ela diz:
- Viu só? Trovoada. Vá entender este tempo.
- Quem foi que deu a espada pra ele?
- Não foi você? Pensei que tivesse sido você.
- Tenho uma coisa pra te contar.
- O que é?
- Senta, primeiro.
Nome do Grupo: Thunder Boys
Alunos : Gabriel,Guilherme,Yuri e Jhonny
Tema: A Noite do dia em que o filho fez sete anos.
Nome do Personagens
Guilherme (Filho),Gabriel (Mãe), Yuri ( Pai), Jhonny (Editor).
Fala dos personagens: Informal
Tipo de narrador : Foco narrativo em terceira pessoa onisciente
Ambiente: a casa da Família
Tempo: flash back
Situação social
Uma família de classe média alta
Junho 2011
Comédias para se ler na escola”
Jhonny/Editor: Uma família de classe média alta. Pai, mulher, um filho de sete anos. É a noite do dia em que o filho fez sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa.
O pai ajuda o filho a guardar os presentes que ganhou dos amigos. Nota que
o filho está quieto e sério, mas pensa: “É o cansaço.” Afinal ele passou o dia
correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e sorvete,
brincando com os convidados por dentro e por fora da casa. Tem que estar
cansado.
Yuri/Pai: Quanto presente, hein, filho?
Guilherme/filho: É.
Yuri/Pai: E esta espada. Mas que beleza. Esta eu não tinha visto.
Guilherme/filho: Pai…
Yuri/Pai: E como pesa! Parece uma espada de verdade. É de metal mesmo. Quem foi que deu?
Guilherme/filho: Era sobre isso que eu queria falar com você.
Jhonny/Editor: O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o viu assim. Nunca viu nenhum garoto de sete anos sério assim. Solene assim. Coisa estranha… O filho tira a espada da mão do pai. Diz:
Guilherme/filho: Pai, eu sou Thunder Boy.
Yuri/Pai: Thunder Boy?
Guilherme/filho: Garoto Trovão.
Yuri/Pai: Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.
Guilherme/filho: Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete anos.
Jhonny/Editor: O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos está ajudando a gramática do guri. “Eu a receberia…” O guri continua.
Guilherme/filho: Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. A espada passa a um novo Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do céu, no vale sagrado de Bem Tael, há sete mil anos, e foi empunhada por
Ramil, o primeiro Garoto Trovão.
Jhonny/Editor: O pai está impressionado. Não reconhece a voz do filho. E a gravidade do seu olhar. Está decidido. Vai cortar as histórias em quadrinhos por uns tempos.
Yuri/Pai: Certo, filho. Mas agora vamos…
Guilherme/filho: Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamãe. Vai ser duro para ela. Conto com você para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era o meu destino.
Yuri/Pai: Nós nunca mais vamos ver você? – pergunta o pai, resolvendo entrar no
jogo do filho enquanto o encaminha, sutilmente, para a cama.
Guilherme/filho: Claro que sim. A espada do Thunder Boy está a serviço do bem e da justiça.
Enquanto vocês forem pessoas boas e justas poderão contar com a minha
ajuda.
Yuri/Pai: Ainda bem – diz o pai.
Jhonny/Editor: E não diz mais nada. Porque ve o filho dirigir-se para a janela do seu quarto, e erguer a espada como uma cruz, e gritar para os céus “Ramil!”. E ouve um trovão que faz estremecer a casa. E vê a espada iluminar-se e ficar azul. E o seu filho também.
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