sábado, 8 de outubro de 2011

Finalização do Trabalho - Humanismo (Teatro de Gil Vicente)

No dia da apresentação estavam todos bem calmos. Não pudemos apresentar da forma que queríamos por problemas técnicos com o nosso slide, então, apresentamos "oralmente" mesmo. Foi uma apresentação rápida, nossa História em Quadrinhos não estava muito grande, mas creio que todos gostaram. Interagimos bem com os alunos. Foi bom poder fazer esse trabalho. A maioria nunca tinha trabalho com HQ, e será uma experiência de aprendizado que poderemos utilizar mais pra frente, quem sabe, em outros trabalhos, ou na vida pessoal mesmo.

OBS.: Não postamos a finalização no dia combinado por problemas ao pegar as fotos. Obrigado.








quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Terceira postagem


Numero de quadrinhos: 8
Falas dos Quadrinhos:
Amor sem ser correspondido
Na verdade vira um amor amigo

Sofro por amar
Uma pessoa que me ama
Mas não demonstra

Mas com paciência mostrarei que amar não é vergonha

Amo um amor impossível,
E com tempo tornarei esse amor possível

Amo um amor impossível
Uma pessoa que seria inconcebivel para amar,
Mas mostrarei a grandeza do meu amor e a conquistarei

Mas uma certeza eu tenho é que esse amor jamais
Deixará de brilhar

Segunda postagem

  • Tipo de apresentação:Power point;

Primeira reunião

Estilo literário: Trovadorismo
Genero: Cantiga de Amor
Componentes: Anderson e Edson

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Trovadorismo (alunos: Edson e Anderson)

Cantiga de amor
Sofro por amar 
Uma pessoa que ama
Mas não demonstra,
Por amar outra pessoa 
Que conheço muito bem.

Amo um amor impossivel,
Um amor impassivel,
Que não tem pena de me maltratar, 
De negar o seu amor 
Porque continuo a sofrer por esse amor?

Amo um amor impossível
Uma pessoa que seria inconcebível para amar,
Que eu não aguentaria ficar longe,
                                                       Uma pessoa que me mata por amor
                                                       Porque ainda sofro por esse amor?

                                                        No fundo eu devo gostar 
                                                        Gostar de quem não pode me amar,
                                                        Mas esse sofrimento vai acabar,
                                                        Mas não sei se ele vai acabar
                                                        Comigo antes.

                                                        Amo sem ser correspondido
                                                        Na verdade vira um amor amigo.
                                                        Eu sofro por ser só amigo.
                                                        Você é tão especial
                                                        Que eu mato por você
                                                         E morro por amor você 

                                                         Amo um amo impossivel
                                                         Não sei se eu escolhi
                                                         A pessoa errada
                                                         Ou não tenho o dom 
                                                          De amar

                                                          Amo um amor impossível 
                                                          Que não tem medo de morrer.
                                                          Que não espera saber
                                                           Se essa é a pessoa
                                                           A que devo escolher

                                                            No fundo eu sou culpado
                                                            Por deixar-me ser 
                                                            Comandado por esse amor.
                                                             Sofro por ver 
                                                             Outra pessoa feliz,
                                                              Mas alegro
                                                              Por ver o seu sorriso
                                                              Brlhando quando vê
                                                              O seu "amor".
                                                              Ainda sofro por não controlar meu coração

                                                               Sofro por não ter
                                                               O cheiro seu perfume
                                                               Por não ter sua voz
                                                               Ressoando na minha mente.



                                                             
   

                                                  

HQ

Humanismo

Teatro de Gil Vicente

Gil Vicente é considerado o primeiro grande dramaturgo português. Não se sabe ao certo a data de seu nascimento, mas estima-se que tenha sido por volta do ano de 1466. Geralmente é considerado o pai do teatro português. Além de ter sido um grande representante do teatro, desempenhou também tarefas de ator, músico e encenador.
Sua obra é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento. Gil faz uma reflexão sobre as regras e padrões presentes na hierarquia e na ordem social e na mudança dessa ordem. Foi o principal representante da literatura renascentista portuguesa, incorporando elementos populares na sua escrita.
Foi um homem ligado ao medievalismo e ao humanismo, ou seja, um homem que pensa em Deus mais exalta também o homem livre.
O Autor critica em sua obra, toda a sociedade de seu tempo, desde os membros das mais altas classes sociais até os das mais baixas. Faz crítica também aos membros que corrompem a Igreja.
Seus personagens ilustram a sociedade da época, com suas aspirações, seus vícios e seus dramas. Geralmente aparecem em sua obra através de sua ocupação ou traço social, sendo raramente chamados pelo nome.
Colocou em cenas fatos e situações que revelam a degradação dos costumes, como a imoralidade dos frades e a corrupção no seio da família.
A linguagem é o veículo que Gil melhor explora para conseguir efeitos cômicos ou poéticos. Suas peças, escritas sempre em versos incorporam trocadilhos, ditos populares e expressões típicas de cada classe social.
A estrutura cênica do teatro vicentino apresenta enredos muito simples.
Gil Vicente não segue a lei das três unidades básicas do teatro clássico. Em sua obra está presente o confronto entre o teocentrismo e o antropocentrismo.

Suas obras podem ser divididas em três fases diferentes:

1ª fase:

- Temas Religiosos

2ª fase:
- Problemas sociais decorrentes da expansão marítima

3ª fase:

- maturidade artística

Sua obra teatral pode ser didaticamente dividida em dois tipos:

Autos: peças teatrais de assunto religioso ou profano; sério ou cômico.
Os autos tinham a finalidade de divertir, de moralizar ou de difundir a fé cristã.

Farsas: são peças cômicas de um só ato, com enredo curto e poucas personagens extraídas do cotidiano.

Sua obra completa contém aproximadamente 44 peças.

A Farsa de Inês Pereira

Auto de Inês Pereira. Feito por Gil Vicente, representado ao muito alto e muito poderoso rei dom João o terceiro, no seu convento de Tomar.
Era do Senhor de 1523.
O seu argumento é um exemplo comum que dizem: mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube.
As figuras são as seguintes: Inês Pereira, sua Mãe, Lianor Vaz, Pero Marques, dois judeus um chamado Latão e outro Vidal, um Escudeiro com um seu Moço, um Ermitão.
Entra logo Inês Pereira e finge que está lavrando só em casa, e canta esta cantiga:
Inês Pereira
Quien con veros pena y muere
qué hará cuando no os viere?
Falado:
Renego deste lavrar
e do primeiro que o usou
ao diabo que o eu dou
5
que tam mau é de aturar.
Oh Jesu que enfadamento
e que raiva e que tormento
que cegueira e que canseira.
Eu hei de buscar maneira
10
dalgum outro aviamento.
Coitada assi hei de estar
encerrada nesta casa
como panela sem asa
que sempre está num lugar.

490
e trazei-me essa senhora.
Inês Pereira
Tudo é nada enfim.
Vidal
Esperai, aguardai ora.
Soubemos dum escudeiro
de feição de atafoneiro
495
que virá logo essora.
Que fala e como ora fala
estrogirá esta sala
e tange e como ora tange
alcança quanto abrange
500
e se preza bem da gala.
Vem o Escudeiro com seu Moço, que lhe traz uma viola, e diz falando só:
Escudeiro
Se esta senhora é tal
como os judeus ma gabaram
certo os anjos a pintaram
e nam pode ser i al.

1135
com duas lousas.
Pero Marques
Pois assi se fazem as cousas.
Inês Pereira
Bem sabedes vós marido
quanto vos quero
sempre fostes percebido
1140
pera cervo.
Agora vos tomou o demo
com duas lousas.
Pero Marques
Pois assi se fazem as cousas.
1144
E assi se vão e se acaba o dito auto.

Humanismo

Teatro de Gil Vicente

O elevador do Inferno

Dia: 22/09

Hoje nós já estamos finalizando os quadrinhos. A história ja esta praticamente pronta! Só falta ajustar alguns últimos detalhes e organizar o modo de apresentação, que iremos fazer como em uma revistinha.