- Corta!
O homem olha em volta, atônito. Descobre que sua casa não é uma casa, é um cenário. Vem alguém e tira o jornal e a pasta das suas mãos. Uma mulher vem ver se a sua maquiagem está bem e põe um pouco de pó no seu nariz. Aproxima-se um homem com um script na mão dizendo que ele errou uma das falas na hora de beijar as crianças.
- O que é isso? - pergunta o homem. - Quem são vocês? O que estão fazendo dentro da minha casa? Que luzes são essas?
- O que, enlouqueceu? - pergunta o diretor. - Vamos ter que repetir a cena. Eu sei que você está cansado, mas...
- Estou cansado, sim senhor. Quero tomar meu banho e botar meu pijama. Saiam da minha casa. Não sei quem são vocês, mas saiam todos! Saiam! O diretor fica parado de boca aberta. Toda a equipe fica em silêncio, olhando para o ator. Finalmente o diretor levanta a mão e diz:
- Tudo bem, pessoal. Deve ser estafa. Vamos parar um pouquinho e...
- Estafa coisa nenhuma! Estou na minha casa, com a minha... A minha família! O que vocês fizeram com ela? Minha mulher! Os meus filhos! O homem sai correndo entre os fios e os refletores, à procura da família. O diretor e um assistente tentam segurá-lo. E então ouve-se uma voz que grita:
- Corta!
Aproxima-se outro homem com um script na mão descobre que o cenário, na verdade, é um cenário. O homem com um script na mão diz:
- Está bom, mas acho que você precisa ser mais convincente.
- quem é você?
- Como, quem sou eu? Eu sou o diretor. Vamos refazer esta cena. Você tem que transmitir melhor o desespero do personagem. Ele chega em casa e descobre que sua casa não é uma casa, é um cenário. Descobre que está no meio de um filme. Não entende nada.
- Eu não entendo...
- Fica desconcertado. Não sabe se enlouqueceu ou não.
- Eu devo estar louco. Isto não pode estar acontecendo. Onde está minha
mulher? Os meus filhos? A minha casa?
- Assim está melhor. Mas espere até começarmos a rodar. Volte para a sua
marca. Atenção, luzes...
- Mas que marca? Eu não sou personagem nenhum. Eu sou eu! Ninguém me dirige. Eu estou na minha própria casa, dizendo as minhas próprias falas...
- Boa, boa. Você está fugindo um pouco do script, mas está bom.
- Que script? Não tem script nenhum. Eu digo o que quiser. Isto não é um filme. E mais, se é um filme, é uma porcaria de filme. Isto é simbolismo,ultrapassado. Essa de que o mundo é um palco, que tudo foi predeterminado, que não somos mais do que atores... Porcaria!
- Boa, boa. Está convincente. Mas espere começar a filmar. Atenção...
O homem agarra o diretor pela frente da camisa.
- Você não vai filmar nada! Está ouvindo? Nada! Saia da minha casa.
O diretor tenta livrar-se. Os dois rolam pelo chão. Nisto ouvese uma voz que grita:
- Corta!
Informações
Nome da peça(conto): O Ator
Nome dos Alunos e personagens: Ellen (Diretor), Daniel (homem), Valeska (mulher)
Tema:Gravação de um filme
Fala dos personagens: informal
Fala dos personagens: informal
Nome do Grupo: Iluminar
Ambiente: Num cenário para gravação
Tipo de Narrador: Foco narrativo em 3° pessoa, onisciente
Autor: Luís Fernando Veríssimo
Livro: Comédias para se ler na escola
DRAMATIZAÇÃO
O Ator
Daniel (rubrica/ chega em casa, abre a porta e é recebido pela mulher
, alegremente. Distribui beijos entre ela, pergunta o que há para
jantar e dirige-se para o seu quarto. Vai tomar um banho, trocar de roupa e
preparar-se para algumas horas de sossego na frente da televisão antes de
dormir). Quando está abrindo a porta do seu quarto, ouve uma voz que grita:
- Corta!
Daniel (olha em volta, atônito. Descobre que sua casa não é uma casa, é
um cenário). Vem alguém(Valeska) e tira o jornal e a pasta das suas mãos. Ellen
vem ver se a sua maquiagem está bem e põe um pouco de pó no seu nariz.
Aproxima-se Valeska com um script na mão dizendo que ele errou uma
das falas na hora de beijar a mulher.
- O que é isso? - pergunta Daniel. - Quem são vocês? O que estão fazendo
dentro da minha casa? Que luzes são essas?
- O que, enlouqueceu? - pergunta Valeska. - Vamos ter que repetir a cena.
Eu sei que você está cansado, mas...
- Estou cansado, sim senhora. Quero tomar meu banho e botar meu pijama.
Saiam da minha casa. Não sei quem são vocês, mas saiam todos! Saiam!
O diretor fica parado de boca aberta. Toda a equipe fica em silêncio, olhando
para Daniel. Finalmente a diretora Valeska levanta a mão e diz:
- Tudo bem, pessoal. Deve ser estafa. Vamos parar um pouquinho e...
- Estafa coisa nenhuma! Estou na minha casa, com a minha... A minha
esposa! O que vocês fizeram com ela? Minha mulher!
Daniel sai correndo entre os fios e os refletores, à procura da mulher.A
Diretora Valeska tenta segurá-lo. E então ouve-se uma voz que grita:
- Corta!
Aproxima-se outra mulher(Ellen) com um script na mão descobre que o cenário, na
verdade, é um cenário. A mulher(Ellen) com um script na mão diz:
- Está bom, mas acho que você precisa ser mais convincente.
- quem é você?
- Como, quem sou eu? Eu sou a diretora(Ellen). Vamos refazer esta cena. Você tem
que transmitir melhor o desespero do personagem. Ele chega em casa e
descobre que sua casa não é uma casa, é um cenário. Descobre que está no
meio de um filme. Não entende nada.
- Eu não entendo...
- Fica desconcertado. Não sabe se enlouqueceu ou não.
- Eu devo estar louco. Isto não pode estar acontecendo. Onde está minha
mulher? A minha casa?
- Assim está melhor. Mas espere até começarmos a rodar. Volte para a sua
marca. Atenção, luzes...
- Mas que marca? Eu não sou personagem nenhum. Eu sou eu! Ninguém me
dirige. Eu estou na minha própria casa, dizendo as minhas próprias falas...
- Boa, boa. Você está fugindo um pouco do script, mas está bom.
- Que script? Não tem script nenhum. Eu digo o que quiser. Isto não é um
filme. E mais, se é um filme,
é uma porcaria de filme. Isto é simbolismo,ultrapassado. Essa de que o
mundo é um palco, que tudo foi predeterminado, que não somos mais do que
atores... Porcaria!
- Boa, boa. Está convincente. Mas espere começar a filmar. Atenção...
Daniel agarra a diretora(Ellen) pela frente da camisa.
- Você não vai filmar nada! Está ouvindo? Nada! Saia da minha casa.
A diretora (Ellen) tenta livrar-se. Os dois rolam pelo chão. Nisto ouve-se uma voz que
grita:
- Corta!
Fim
ROTEIRO DA PEÇA!
Daniel: Chega em casa e cumprimenta sua mulher (Ellen).
Valeska: Você errou uma das falas na hora de falar com sua mulher.
Daniel: O que é isso? Quem são vocês? O que estão fazendo? Que luzes são essas?
Valeska: O que, enlouqueceu? Vamos ter que repetir a cena. Eu sei que você está cansado, mas...
Daniel: Estou cansado sim senhora. Quero tomar meu banho e botar meu pijama. Saiam da minha casa. Não sei quem são vocês, mas saiam todos! Saiam!
Valeska: Tudo bem. Deve ser cansaço. Vamos parar um pouquinho e ...
Daniel: Cansaço coisa nenhuma. Estou na minha casa, com a minha... A minha esposa! O que vocÊs fizera com ela? Minha mulher!
Valeska segura Daniel que sai a procura de sua mulher... e ouve uma voz que grita:
- Corta!
Ellen se aproxima com um script na mão e diz:
- Está bom, mas acho que você precisa ser mais convincente.
Daniel: Quem é você?
Ellen: Como quem sou eu? Eu sou a diretora. Vamos refazer esta cena. Você tem que transmitir melhor o desespero.
Daniel: Eu devo estar louco. Isto não pode estar acontecendo. Onde está minha mulher? A minha casa?
Ellen: Assim está melhor. Mas espere até começarmos a rodar. volte para sua marca. Atenção, luzes...
Daniel: Mas que marca? Eu não sou personagem nenhum. Eu sou eu! Ninguém me dirige.Eu estou na minha própria casa, dizendo as minhas próprias falas..
Ellen: Boa, boa. Você está fugindo um pouco do script, mas está bom.
Daniel: Que script? Não tem nenhum script. Eu digo o que quizer. Isto não é um filme. E mais, se é um filme, é uma porcaria de filme. Isto é simbolismo, ultrapassado. Essa que o mundo é um palco, que tudo foi predeterminado, que não somos mais que atores...Porcaria!
Ellen: Boa, boa. Está convincente, mas espere até eu começar a gravar! Atenção...
Daniel agarra Ellen pela blusa e diz:
- Você não vai filmar nada! Está ouvindo? Nada! Saia da minha casa.
Ellen tenta se livrar...
Nisto ouve-se uma voz que grita:
- Corta!!
Fim!
ROTEIRO DA PEÇA!
Daniel: Chega em casa e cumprimenta sua mulher (Ellen).
Valeska: Você errou uma das falas na hora de falar com sua mulher.
Daniel: O que é isso? Quem são vocês? O que estão fazendo? Que luzes são essas?
Valeska: O que, enlouqueceu? Vamos ter que repetir a cena. Eu sei que você está cansado, mas...
Daniel: Estou cansado sim senhora. Quero tomar meu banho e botar meu pijama. Saiam da minha casa. Não sei quem são vocês, mas saiam todos! Saiam!
Valeska: Tudo bem. Deve ser cansaço. Vamos parar um pouquinho e ...
Daniel: Cansaço coisa nenhuma. Estou na minha casa, com a minha... A minha esposa! O que vocÊs fizera com ela? Minha mulher!
Valeska segura Daniel que sai a procura de sua mulher... e ouve uma voz que grita:
- Corta!
Ellen se aproxima com um script na mão e diz:
- Está bom, mas acho que você precisa ser mais convincente.
Daniel: Quem é você?
Ellen: Como quem sou eu? Eu sou a diretora. Vamos refazer esta cena. Você tem que transmitir melhor o desespero.
Daniel: Eu devo estar louco. Isto não pode estar acontecendo. Onde está minha mulher? A minha casa?
Ellen: Assim está melhor. Mas espere até começarmos a rodar. volte para sua marca. Atenção, luzes...
Daniel: Mas que marca? Eu não sou personagem nenhum. Eu sou eu! Ninguém me dirige.Eu estou na minha própria casa, dizendo as minhas próprias falas..
Ellen: Boa, boa. Você está fugindo um pouco do script, mas está bom.
Daniel: Que script? Não tem nenhum script. Eu digo o que quizer. Isto não é um filme. E mais, se é um filme, é uma porcaria de filme. Isto é simbolismo, ultrapassado. Essa que o mundo é um palco, que tudo foi predeterminado, que não somos mais que atores...Porcaria!
Ellen: Boa, boa. Está convincente, mas espere até eu começar a gravar! Atenção...
Daniel agarra Ellen pela blusa e diz:
- Você não vai filmar nada! Está ouvindo? Nada! Saia da minha casa.
Ellen tenta se livrar...
Nisto ouve-se uma voz que grita:
- Corta!!
Fim!
REUNIÃO E ENSAIO DO GRUPO
Lendo o roteiro!!
Discutindo as falas dos personagens!!
Enasiando as falas!
Parte final: Ensaiando a peça!
APRESENTAÇÃO DA PEÇA
RELATÓRIO FINAL
Nossa apresentação foi um sucesso;
Conseguimos cumprir com todas as partes passadas pela professora;
Na hora da apresentação da peça teatral estávamos nervosos, mas conseguimos superar;
Tiramos 4,0(nota máxima) em nossa apresentação;
Gostamos muito e foi uma grande experiência para nosso grupo.
O ATOR
ResponderExcluirNOME DO GRUPO?
PRIMEIRA ETAPA FEITA COM LOUVOR!
NOTA: 4,0
Excelente postagem! Parabéns!
ResponderExcluirNão esqueçam as próximas: fotos dos ensaios, relatórios, fotos da apresentação e relatório final -do dia da apresentação.
Nota: 4,0
Prof. Lucia