terça-feira, 7 de junho de 2011

Pode Acontecer part 2º

                    Pode Acontecer




             
(Editor/John)Pode acontecer o seguinte. As revelações sobre o envolvimento de figuras do
governo passado em crimes e escândalos chegam a ponto crítico. Civis e
militares de graduação inimaginável vêem-se na iminência não de ir para a
cadeia, o que contraria os hábitos brasileiros, mas de serem expostos como
corruptos, torturadores, etc. O que, sei lá, seria chato. Os protestos contra
"revanchismo" não adiantam. É preciso agir para deter a torrente de
denúncias que ameaça destruir, na sua fúria persecutória, tudo o que o regime
passado deixou de bom. Como, por exemplo, o, a... hm. Bem, é preciso agir.
O golpe é decidido num telefonema no meio da noite. Falam em código.
-
(Mão na butija/Wendel)Alô, Mão em Cumbuca? Boca na Botija.
-
(Mão na cumbuca/Anderson)Fala, Boca.
- (Mão na cumbuca/Anderson)Tudo certo para amanhã?
-
(Mão na butija/Wendel)Tudo
-
(Mão na cumbuca/Anderson)Tem certeza?
-
(Mão na butija/Wendel)Tenho. (John)Houve resistência, mas o argumento de que até o Antônio Carlos(Editor/John)está nas mãos dos comunistas foi decisivo. A maioria aderiu.
-
(Mão na cumbuca/Anderson)Quer dizer que...
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(Mão na cumbuca/Anderson)Lá vamos nós outra vez.
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(Mão na butija/Wendel)Será que não há mesmo outro jeito?(Mão na cumbuca/Anderson)Bem, se você quer ver nos jornais a história de como você roubava material
do seu gabinete para vender...
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(Mão na cumbuca/Anderson)Ssssh!
-
(Mão na butija/Wendel)Nunca entendi. Você não se contentava com seu salário de 5 mil reais
-
(Mão na cumbuca/Anderson)Sssshh!
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(Mão na butija/Wendel)Tinha que vender os clipes de papel?!
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(Mão na cumbuca/Anderson)E você? E você?
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(Mão na butija/Wendel)O que que tem eu?
-
(Mão na butija/Wendel)o cabaré no porão do Juvenal
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(Mão na butija/Wendel)Ssshhh!
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(Mão na cumbuca/Anderson)Bom, agora não adianta ficar lamentando. O importante é que ninguém
descubra. Como está no plano?
-
(Mão na cumbuca/Anderson)Não pode falhar. Cercaremos o Congresso. Os congressistas se renderão.
Usando os congressistas como reféns, exigiremos a capitulação do governo e
das forças Juvenal akele credino.
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(Mão na butija/Wendel)Uma vez no poder, censuraremos a imprensa. De novo.
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(Mão na cumbuca/Anderson)Exato.
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(Mão na butija/Wendel)Boa sorte, Mão!
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(Mão na cumbuca/Anderson)Certo, Boca.
 
(Editor/John)No dia seguinte.
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(Mão na butija/Wendel)Alô, Mão em Cumbuca?
- Não tem ninguém aqui com esse codinome.
- Já vi que não deu certo seu plano de fuga.
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(Mão na cumbuca/Anderson)É.
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(Mão na cumbuca/Anderson)O que houve?
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(Mão na butija/Wendel)tacamos o Congresso. Fomos direto ao cerne da democracia. Cercamos o
prédio. Entramos para render os congressistas.
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(Mão na cumbuca/Anderson) E?
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(Mão na butija/Wendel)E não encontramos ninguém!
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(Mão na cumbuca/Anderson) O que?!
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(Mão na butija/Wendel)Bom, para não dizer que não tinha  ninguém, tinha uma taquígrafa.
Pensamos em usá-la como refém mas acabamos desistindo.
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(Mão na cumbuca/Anderson)Assim não dá!
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(Mão na butija/Wendel)É. É impossível golpear as instituições se elas não estão onde deviam estar!
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(Mão na butija/Wendel)O que vamos fazer agora, Mão?
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(Mão na cumbuca/Anderson)Eu se fosse você dava o fora do país, Boca.
-
(Mão na butija/Wendel)E de onde você pensa que eu estou falando, Mão?
                    
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                         Roteiro.
(Wendel/Mão na butija) liga o telefone e liga para para (Anderson/Mão na cumbuca).
(Anderson/Mão na cumbuca) Atende e fala sobre o plano contra o congresso.
(Wendel/Mão na butija)  e ele fala exato estou trabalhando com isso.
(Anderson/Mão na cumbuca) tem certeza.
(Wendel/Mão na butija) sim cercaremos o congresso e ele se renderam.
(Anderson/Mão na cumbuca) ok ate Mão na butija
(Wendel/Mão na butija) ate Mão na cumbuca..

                           No dia seguinte

 (Wendel/Mão na butija)   liga o telefone dinovo falando so bre o plano que não deu certo..
(Anderson/Mão na cumbuca) Atende e fala que seria impossível o que aconteceu.
(Wendel/Mão na butija) fala que não os congressistas não e estava La no congresso.
(Anderson/Mão na cumbuca) fala se eu fosse vc dava o fora do pais.
(Wendel/Mão na butija) fala e de onde vc pensa que eu esto falando agora mão na cumbuca.
                                Fim..
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        Foto do grupo Decorando as Falas.

                  

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                            Texto Original..
Pode acontecer o seguinte. As revelações sobre o envolvimento de figuras do
governo passado em crimes e escândalos chegam a ponto crítico. Civis e
militares de graduação inimaginável vêem-se na iminência não de ir para a
cadeia, o que contraria os hábitos brasileiros, mas de serem expostos como
corruptos, torturadores, etc. O que, sei lá, seria chato. Os protestos contra
"revanchismo" não adiantam. É preciso agir para deter a torrente de
denúncias que ameaça destruir, na sua fúria persecutória, tudo o que o regime
passado deixou de bom. Como, por exemplo, o, a... hm. Bem, é preciso agir.
O golpe é decidido num telefonema no meio da noite. Falam em código.
- Alô, Mão em Cumbuca? Boca na Botija.
- Fala, Boca.
- Tudo certo para amanhã?
- Tudo
- Tem certeza?
- Tenho. Houve resistência, mas o argumento de que até o Antônio Carlos
está nas mãos dos comunistas foi decisivo. A maioria aderiu.
- Quer dizer que...
- Lá vamos nós outra vez.
- Será que não há mesmo outro jeito?
- Bem, se você quer ver nos jornais a história de como você roubava material
do seu gabinete para vender...
- Ssssh!
- Nunca entendi. Você não se contentava com seu salário de...
- Sssshh!
- Tinha que vender os clipes de papel?!
- E você? E você?
- O que que tem eu?
- E o cabaré no porão do
- Ssshhh!
- Bom, agora não adianta ficar lamentando. O importante é que ninguém
descubra. Como está o plano?
- Não pode falhar. Cercaremos o Congresso. Os congressistas se renderão.
Usando os congressistas como reféns, exigiremos a capitulação do governo e
das forças leais a Sarney.
- Uma vez no poder, censuraremos a imprensa. De novo.
- Exato.
- Boa sorte, Mão!
- Certo, Boca.
No dia seguinte.
- Alô, Mão em Cumbuca?
- Não tem ninguém aqui com esse codinome.
- Já vi que não deu certo...
- É.
- O que houve?
- Atacamos o Congresso. Fomos direto ao cerne da democracia. Cercamos o
prédio. Entramos para render os congressistas.
- E?
- E não encontramos ninguém!
- O quê?!
- Bom, para não dizer que não tinha ninguém, tinha uma taquígrafa.
Pensamos em usá-la como refém mas acabamos desistindo.
- Assim não dá!
- É. É impossível golpear as instituições se elas não estão onde deviam estar!
- O que vamos fazer agora, Mão?
- Eu se fosse você dava o fora do país, Boca.
- E de onde você pensa que eu estou falando, Mão?

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                        Relatório Final
Com esse trabalho aprendemos o como e bom fazer um teatro aonde os alunos que fazem parte desse grupo teatral possa ver o nosso trabalho. com esforço conseguimos alcançar o que foi pedido pela professora em nosso blog. Nosso grupo chegamos a conclusão que nesse trabalho feito no blog na escola e na parte da apresentação foi muito interessante porque nos dedicamos e focamos nesse trabalho para que nos saísse bem e tirar a nota máxima.Achamos muito interessante o trabalho que venha repetir mais e mais vezes quando puder.

Nome do grupo: John Cleber, Anderson Dinuci e Wendel Soares.

Um comentário:

  1. Boa dramatização do texto! Continuem assim!
    Não esqueçam as proximas postagens: fotos de ensaios, relatórios, fotos do dia da apresentação, relatório final.
    Nota: 4,0
    Prof. Lucia

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