Thunder Boys
O grupo Thunder Boys se reuniu para discutir sobre apresentação do teatro que será realizada no dia 16. O grupo discutiu muito sobre roteiro do teatro, esssa saõ alguma foto do grupo na reunião.
A Espada (Luiz Fernando Veríssimo)
Peguei esse livro para repetir a leitura e havia esquecido como o Veríssimo é um ótimo escritor e com um senso de humor fantástico! Segue o conto do livro “Comédias para se ler na escola”
Uma família de classe média alta. Pai, mulher, um filho de sete anos. É a
noite do dia em que o filho fez sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa.
O pai ajuda o filho a guardar os presentes que ganhou dos amigos. Nota que
o filho está quieto e sério, mas pensa: “É o cansaço.” Afinal ele passou o dia
correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e sorvete,
brincando com os convidados por dentro e por fora da casa. Tem que estar
cansado.
- Quanto presente, hein, filho?
- É.
- E esta espada. Mas que beleza. Esta eu não tinha visto. – Pai…
- E como pesa! Parece uma espada de verdade. É de metal mesmo. Quem foi
que deu?
- Era sobre isso que eu queria falar com você.
O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o viu assim. Nunca viu nenhum
garoto de sete anos sério assim. Solene assim. Coisa estranha… O filho tira a
espada da mão do pai. Diz:
- Pai, eu sou Thunder Boy.
- Thunder Boy?
- Garoto Trovão.
- Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.
- Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete
anos.
O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos
está ajudando a gramática do guri. “Eu a receberia…” O guri continua.
- Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. A espada passa a um
novo Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do
céu, no vale sagrado de Bem Tael, há sete mil anos, e foi empunhada por
Ramil, o primeiro Garoto Trovão.
O pai está impressionado. Não reconhece a voz do filho. E a gravidade do
seu olhar. Está decidido. Vai cortar as histórias em quadrinhos por uns
tempos.
- Certo, filho. Mas agora vamos…
- Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamãe. Vai ser duro
para ela. Conto com você para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era o meu
destino.
- Nós nunca mais vamos ver você? – pergunta o pai, resolvendo entrar no
jogo do filho enquanto o encaminha, sutilmente, para a cama.
- Claro que sim. A espada do Thunder Boy está a serviço do bem e da justiça.
Enquanto vocês forem pessoas boas e justas poderão contar com a minha
ajuda.
- Ainda bem – diz o pai.
E não diz mais nada. Porque ve o filho dirigir-se para a janela do seu quarto,
e erguer a espada como uma cruz, e gritar para os céus “Ramil!”. E ouve um
trovão que faz estremecer a casa. E vê a espada iluminar-se e ficar azul. E o
seu filho também.
O pai encontra a mulher na sala. Ela diz:
- Viu só? Trovoada. Vá entender este tempo.
- Quem foi que deu a espada pra ele?
- Não foi você? Pensei que tivesse sido você.
- Tenho uma coisa pra te contar.
- O que é?
- Senta, primeiro.
noite do dia em que o filho fez sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa.
O pai ajuda o filho a guardar os presentes que ganhou dos amigos. Nota que
o filho está quieto e sério, mas pensa: “É o cansaço.” Afinal ele passou o dia
correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e sorvete,
brincando com os convidados por dentro e por fora da casa. Tem que estar
cansado.
- Quanto presente, hein, filho?
- É.
- E esta espada. Mas que beleza. Esta eu não tinha visto. – Pai…
- E como pesa! Parece uma espada de verdade. É de metal mesmo. Quem foi
que deu?
- Era sobre isso que eu queria falar com você.
O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o viu assim. Nunca viu nenhum
garoto de sete anos sério assim. Solene assim. Coisa estranha… O filho tira a
espada da mão do pai. Diz:
- Pai, eu sou Thunder Boy.
- Thunder Boy?
- Garoto Trovão.
- Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.
- Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete
anos.
O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos
está ajudando a gramática do guri. “Eu a receberia…” O guri continua.
- Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. A espada passa a um
novo Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do
céu, no vale sagrado de Bem Tael, há sete mil anos, e foi empunhada por
Ramil, o primeiro Garoto Trovão.
O pai está impressionado. Não reconhece a voz do filho. E a gravidade do
seu olhar. Está decidido. Vai cortar as histórias em quadrinhos por uns
tempos.
- Certo, filho. Mas agora vamos…
- Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamãe. Vai ser duro
para ela. Conto com você para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era o meu
destino.
- Nós nunca mais vamos ver você? – pergunta o pai, resolvendo entrar no
jogo do filho enquanto o encaminha, sutilmente, para a cama.
- Claro que sim. A espada do Thunder Boy está a serviço do bem e da justiça.
Enquanto vocês forem pessoas boas e justas poderão contar com a minha
ajuda.
- Ainda bem – diz o pai.
E não diz mais nada. Porque ve o filho dirigir-se para a janela do seu quarto,
e erguer a espada como uma cruz, e gritar para os céus “Ramil!”. E ouve um
trovão que faz estremecer a casa. E vê a espada iluminar-se e ficar azul. E o
seu filho também.
O pai encontra a mulher na sala. Ela diz:
- Viu só? Trovoada. Vá entender este tempo.
- Quem foi que deu a espada pra ele?
- Não foi você? Pensei que tivesse sido você.
- Tenho uma coisa pra te contar.
- O que é?
- Senta, primeiro.
Nome do Grupo: Thunder Boys
Alunos : Gabriel,Guilherme,Yuri e Jhonny
Tema: A Noite do dia em que o filho fez sete anos.
Nome do Personagens
Guilherme (Filho),Gabriel (Mãe), Yuri ( Pai), Jhonny (Editor).
Fala dos personagens: Informal
Tipo de narrador : Foco narrativo em terceira pessoa onisciente
Ambiente: a casa da Família
Tempo: flash back
Situação social
Uma família de classe média alta
Junho 2011
Comédias para se ler na escola”
Jhonny/Editor: Uma família de classe média alta. Pai, mulher, um filho de sete anos. É a noite do dia em que o filho fez sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa.
O pai ajuda o filho a guardar os presentes que ganhou dos amigos. Nota que
o filho está quieto e sério, mas pensa: “É o cansaço.” Afinal ele passou o dia
correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e sorvete,
brincando com os convidados por dentro e por fora da casa. Tem que estar
cansado.
Yuri/Pai: Quanto presente, hein, filho?
Guilherme/filho: É.
Yuri/Pai: E esta espada. Mas que beleza. Esta eu não tinha visto.
Guilherme/filho: Pai…
Yuri/Pai: E como pesa! Parece uma espada de verdade. É de metal mesmo. Quem foi que deu?
Guilherme/filho: Era sobre isso que eu queria falar com você.
Jhonny/Editor: O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o viu assim. Nunca viu nenhum garoto de sete anos sério assim. Solene assim. Coisa estranha… O filho tira a espada da mão do pai. Diz:
Guilherme/filho: Pai, eu sou Thunder Boy.
Yuri/Pai: Thunder Boy?
Guilherme/filho: Garoto Trovão.
Yuri/Pai: Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.
Guilherme/filho: Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete anos.
Jhonny/Editor: O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos está ajudando a gramática do guri. “Eu a receberia…” O guri continua.
Guilherme/filho: Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. A espada passa a um novo Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do céu, no vale sagrado de Bem Tael, há sete mil anos, e foi empunhada por
Ramil, o primeiro Garoto Trovão.
Jhonny/Editor: O pai está impressionado. Não reconhece a voz do filho. E a gravidade do seu olhar. Está decidido. Vai cortar as histórias em quadrinhos por uns tempos.
Yuri/Pai: Certo, filho. Mas agora vamos…
Guilherme/filho: Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamãe. Vai ser duro para ela. Conto com você para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era o meu destino.
Yuri/Pai: Nós nunca mais vamos ver você? – pergunta o pai, resolvendo entrar no
jogo do filho enquanto o encaminha, sutilmente, para a cama.
Guilherme/filho: Claro que sim. A espada do Thunder Boy está a serviço do bem e da justiça.
Enquanto vocês forem pessoas boas e justas poderão contar com a minha
ajuda.
Yuri/Pai: Ainda bem – diz o pai.
Jhonny/Editor: E não diz mais nada. Porque ve o filho dirigir-se para a janela do seu quarto, e erguer a espada como uma cruz, e gritar para os céus “Ramil!”. E ouve um trovão que faz estremecer a casa. E vê a espada iluminar-se e ficar azul. E o seu filho também.
OK THUNDER BOYS
ResponderExcluirO TEMA É MAIS COMPLEXO... NÃO É SÓ UMA SIMPLES NOITE DE ANIVERSÁRIO... É UMA REVELAÇÃO SURPREENDENTE SOBRE O FILHO PARA AQUELES PAIS!
NOME DO GRUPO BOM... EXCELENTE A ILUSTRAÇÃO!
NOTA: 3,5
Ótimo, ótimo!
ResponderExcluirBem distribuídas as falas, ótima edição!
Continuem assim!
Não esqueçam as próximas postagens: registros de ensaios (fotos) e relatório final -no dia da apresentação.
Nota: 4,0
Prof. Lucia