quarta-feira, 6 de julho de 2011

EAGLES!


CONCLUSÃO!

Enfim, terminamos o trabalho com êxito!
Não foi muito fácil concretizar todas as tarefas durante os períodos de postagem, mas apesar de alguns impessilhos conseguimos concretizar o trabalho.
Apresentamos a peça, e deu tudo certo.
Na apresentação do teatro houve alguns improvisos por conta do nervosismo, mas nada que podesse atrapalhar nosso aproveitamento!
Na peça, procuramos montar o cenerário de acordo com um "ônibus", onde ocorre as cena,s procuramos utilizar figurinos adequados para qualificarem nossos personagens.



Em breve estaremos postando o link do vídeo da apresentação!

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Cenário - Direitos Humanos


O Grupo se reuniu para que se fosse discutido sobre o "cenário" da peça. Discutimos, como poderia ser representado o cenário, e estudamos as falas dos personagens, fazendo ainda alguns ajustes. Infelizmente tivemos a falta de um uma das integrantes do grupo, que está de atestado médico. Porém, cremos que isso não nos prejudicou em nada, ja que benignamente o teatro foi adiado.




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Dramatização - Direitos Humanos


Entra Guia com os turistas.


(Guia) - Famous Ipanema Beach!

(Turista) “ooohhhhhhhh”  Ipanema


Entra Algemiro o Motorista, torcedor do Vasco, morador do Vidigal.


(Algemiro) Beach!

sacudindo a cabeça cada vez que ouvia a pronúncia da guia.

(Algemiro) Por que "Ipanima"? É Ipanema com "e". "Ipanimá' é frescura de gringo.


(Guia) - Vieira Souto Avenue.


(Algemiro)- Aveniu dos bacana, (com orgulho complementava)

 - Caminho da minha casa.

(Turista) - What? -


(Guia) - Rich people live here  


(Turista) - “ooooooooohhhhhhhh”


(Guia) -The girls from Ipanema (apontando as garotas da praia.)


(Turista)- Oooooooooooh!


(Guia)- In front of us, Pedra da Gávea, Gávea Stone


(Turista)- Ooooooooooh!


Entra Budum Filho.

(Algemiro) - O Budum Filho!
(O ônibus frea rapidamente)

(Turista)- Ooooooooooh! (após a freada)


(Guia) - O que foi isso? (ajeitando o chapeuzinho.) -


(Algemiro) - O Budum Filho. Um pilantrão que me deve uma nota.


(Guia) - Mas você não vai parar o ônibus agora para falar com...


(Algemiro) - Ah, se não vou! Segura as pontas que eu já volto.


(Guia) - Espera!


Os turistas pulam dos bancos para acompanhar a perseguição.


(Em minutos Algemiro volta com o Budum Filho pelos braços)


(Guia) - Por que aqui? .


(Algemiro) - Quero ter uma conversa com este pilantra num particular.


(Guia) - Mas aqui?


(Algemiro) - Calminha. É rápido.


(O Budum Filho, aterrorizado, apelou para a turista)


(Budum Filho) - Rélpi, madame. É seqüestro.


(Algemiro)- Rélpi eu vou te mostrar, caloteiro.


(Turista)- Who is he? (pergunta mais aterrorizada do que ele,

apontando para o Budum Filho.)


(Guia)- Nothing, nothing
 - A boy from Ipanema.

(Turista) - Oooooooooh!


(Guia) - O que foi que ele fez?


(Algemiro)- Eu ganhei no bicho e ele não pagou. (Enrustiu na marra.)


(Budum Filho) - Rélpi!


Com a revolta dos turistas, Algemiro se viu constrangido a largar o braço do

mauca. Mas segurou a sua camiseta. Que tinha o nome de uma universidade
americana na frente. As simpatias dos turistas estavam com o Budum Filho.


(Algemiro)- E a minha grana, ó calota!


(Budum Filho) - Que grana?


(Algemiro) - Vem com essa. Vem com essa!


(Budum Filho) - Ó Algemiro, tá me estranhando? Eu ia pagar.


(Algemiro)- Ia, não. Vai.


(Budum Filho)- Vou. Dívida de bicho é sagrada.


(Turista) - What is it?


(Guia) - Jogo do bicho. Animal game. Gambling.


A Turista irritada reclama pois tinha pago um bom dinheiro para passear no rio e não ver uma briga. Porém ao mesmo tempo estava apreciando pois ia ter o que ontar na volta.

Com a guia como intérprete, a turista propõe que procurassem uma
autoridade para resolver o caso. A proposta foi vetada pelas partes. E,
mesmo, seria difícil encontrar uma autoridade por perto.


(Algemiro)- Autoridade neste ônibus sou eu! (disse sacudindo o Budum Filho)


(Budum Filho)- Rélpi, mister!


(Turista) - Come on, let him go.


(Budum Filho)- Não tem camone.


(Guia)- Algemiro, vamos primeiro terminar a excursão, depois

você cuida desse assunto.

(Algemiro) Tudo bem, mas o Budum vem com a gente, ele ficar'sob sua custódia, pois depois vou resolver com ele.


E tocaram o ônibus.

Budum Filho senta ao lado da turista, que lhe oferece um drops de hortelã. Foi fotografado e com a ajuda da guia, contou a história da sua vida.
O seu sonho era conhecer os Estados Unidos.


(Algemiro)- Lá não entra caloteiro!


(Turista) Xiiiiiiiiiiu

Ninguém olhava mais a paisagem. Todas as atenções estavam no Budum

Filho. Ele era um artista. A turista queria ouvir um samba da sua
autoria? Claro que queriam.


Budum canta um samba do Martinho da Vila. 

Quando ele acaba de cantar todos gritaram "oh!" e aplaudiram muito. No fim da excursão alguns deram gorjetas para o Budum Filho (e nada para o Algemiro).

(Guia) – Nõ faça nenhuma loucura heim Algemiro!

(Algemiro) – Só vou ter uma conversinha com o desgraçado.


Saem a turista e a guia. Ficam Algemiro e Budum no ônibus.


(Algemiro) - Canta um samba agora, garoto.


(Budum) - Álgemiro, se eu fosse você eu não me tocava.


(Algemiro)- Ah, é?


(Budum)- É.


(Algemiro)- E por quê?


(Budum)- Porque eu passei um bilhete para a Guia escondido.


(Algemiro) - Que bilhete?


(Budum) - Para o Clinton.


(Algemiro) - Que Clinton?


(Budum) - O presidente. Se me acontecer qualquer coisa, ele vai ficar sabendo que foi você. Respeita os meus direitos humanos, senão vai ter.


(Algemiro)- Ah, é?


(Budum)- É.


(Algmiro) - Pois quem é o presidente lá é o Bush e sabe o que que o Bush gosta de fazer com vagabundo?


(Budum) - Não, Algemiro. Não!

Saem os dois...

FIM!

OBS: O texto sofreu algumas modificações por conta da falta de integrantes no grupo. Foram retirados alguns personagens de modo que não modificasse o roteiro da história. Procuramos usar de clareza para que nossos receptores possam entender e se divertirem sem enfadamento. Esperamos ter conseguido cumprir com nossos deveres de acordo com os procedimentos aconselhados pela professora. Desde já agradecemos.



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EAGLES !

Texto:

Direitos Humanos


- Famous Ipanema Beach!
Dentro do ônibus, os turistas exclamavam "oh!" com entusiasmo. Ipanema
Beach! O motorista, Algemiro, torcedor do Vasco, morador do Vidigal,
sacudia a cabeça cada vez que ouvia a pronúncia da guia. Por que "Ipanima"?
Era Ipanema com "e". "Ipanimá' era frescura de gringo.
- Vieira Souto Avenue.
- Aveniu dos bacana - completou Algemiro. E, com um certo orgulho:
- Caminho da minha casa.
- What? - quis saber uma velhinha americana de dentro do seu vestido
gasoso.
- Rich people live here - explicou a guia. Mais "ohs" entusiasmados.
-The girls from Ipanema - disse a guia, apontando as garotas da praia.
- Oh! - gritaram os turistas.
- In front of us, Pedra da Gávea, Gávea Stone - disse a guia.
- Oh! - gritaram os turistas.
- O Budum Filho! - gritou o motorista.
- Oh! - gritaram os turistas, com a freada do ônibus.
- O que foi isso? - quis saber a guia, ajeitando o chapeuzinho. - O Budum
Filho. Um pilantrão que me deve uma nota.
- Mas você não vai parar o ônibus agora para falar com...
- Ah, se não vou! Segura as pontas que eu já volto.
- Espera!
Mas o Algemiro já puxara o freio de mão e se precipitara para a rua atrás do
Budum Filho, filho do Budum Pai, bicheiro e mau-caráter. Os turistas
pularam dos bancos para acompanhar a perseguição. Em minutos o Algemiro
voltava com o Budum Filho pela nuca.
- Por que aqui? - gritou a guia, sem saber o que dizer para as velhinhas.
- Quero ter uma conversa com este pilantra num particular.
- Mas aqui?
- Calminha. É rápido.
O Budum Filho, aterrorizado, apelou para uma americana.
- Rélpi, madame. É seqüestro.
- Rélpi eu vou te mostrar, caloteiro.
- Who is he? - perguntou a americana, mais aterrorizada do que ele,
apontando para o Budum Filho.
- Nothing, nothing - disse a guia. - A boy from Ipanema.
- Oh!
- O que foi que ele fez? - perguntou a guia para o Algemiro.
- Eu ganhei no bicho e ele não pagou. Enrustiu na marra. - Rélpi! - repetiu o
Budum Filho.
Com a revolta dos turistas, o Algemiro se viu constrangido a largar a nuca do
mauca. Mas segurou a sua camiseta. Que tinha o nome de uma universidade
americana na frente. As simpatias dos turistas estavam com o Budum Filho.
- E a minha grana, ó calota!
- Que grana?
- Vem com essa. Vem com essa!
- Ó Algemiro, tá me estranhando? Eu ia pagar.
- Ia, não. Vai.
- Vou.
- Dívida de bicho é sagrada.
- What is it?
- Jogo do bicho. Animal game. Gambling.
- Oh!
Um americano, calça quadriculada, se apresentou para mediar. Aquilo estava
atrasando a excursão. Ele tinha pago bom dinheiro para ver as vistas do Rio.
Não uma briga.
Se bem que as velhinhas, depois do susto inicial, pareciam estar apreciando o
incidente entre os nativos. O que iam ter para contar na volta!
Com a guia como intérprete, o americano propôs que procurassem uma
autoridade para resolver o caso. A proposta foi vetada pelas partes. E,
mesmo, seria difícil encontrar uma autoridade por perto.
- Autoridade neste ônibus - disse o Algemiro, sacudindo o Budum Filho com
ênfase - sou eu.
- Rélpi, mister!
- Come on, let him go - disse o americano.
- Não tem camone.
- Algemiro - suplicou a guia -, vamos primeiro terminar a excursão, depois
você cuida desse assunto.
Algemiro estudou a questão. Depois concordou. O Budum Filho ficaria no
ônibus, sob custódia dos turistas, até o fim da excursão. Depois acertariam as
contas. E tocaram o ônibus.
Budum Filho sentou ao lado de uma velhinha da Minnesota, que lhe ofereceu
um drops de hortelã. Foi fotografado por dezessete polaróides
simultaneamente. Com a ajuda da guia, contou a história da sua vida. O seu
sonho era conhecer os Estados Unidos.
- Lá não entra caloteiro! - gritou o Algemiro, mas foi silenciado pelos
protestos gerais.
Ninguém olhava mais a paisagem. Todas as atenções estavam no Budum
Filho. Ele era um artista. As madames queriam ouvir um samba da sua
autoria? Claro que queriam.
Budum cantou um samba do Martinho da Vila. O Algemiro tentou
desmascara-lo mas foi desprezado. Quando o Budum Filho acabou de cantar,
todos gritaram "oh!" e aplaudiram
muito. No fim da excursão alguns deram gorjetas para o Budum Filho (e
nada para o Algemiro). A guia recomendou ao Algemiro que não fizesse
nenhuma loucura. A companhia podia ficar sabendo e os dois se dariam mal.
O Algemiro disse que só ia ter uma conversínha com o desgraçado. E ficou
sozinho no ônibus com o Budum Filho.
- Canta um samba agora, garoto.
- Álgemiro, se eu fosse você eu não me tocava.
- Ah, é?
- É.
- E por quê?
- Porque eu passei um bilhete para uma das madame, escondido.
- Que bilhete?
- Para o Clinton.
- Que Clinton?
- O presidente. Se me acontecer qualquer coisa, ele vai ficar sabendo que foi
você. Respeita os meus direitos humanos, senão vai ter.
- Ah, é?
- É.
- Pois quem é o presidente lá é o Bush, e sabe o que que o Bush gosta de fazer
com vagabundo?
- Não, Algemiro. Não!

QUESTIONÁRIO.


Nome do grupo: Eagles

Alunos (a): Fernanda Giffoni, Fernanda Almeida, Kátia Larissa e Andressa.

Personagens: Algemiro o motorista (Kátia) ; Budum Filho (Fernanda A.) ;
Guia turistica (Fernanda G.) ; Turista (Andressa) .

Tema: Uma discussão no ônibus por conta de uma divida entre um malandro e o motorista.

Fala dos personagens: Informal

Tipo de narrador: narrador onisciente seletivo

Ambiente: Em um ônibus na cidade do Rio de Janeiro.

Autor: Luíz Fernando Verissímo

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Direitos Humanos é um conto do livro de Luiz Fernando Verissímo: Comédias para se ler na escola.

Informações do trabalho

I- Nome da Peça : Direitos Humanos
II- Nome dos alunos e personagens: Kátia (Algemiro-Motorista), Fernada Almeida (Budum Filho) , Fernanda Giffoni (Guia Turística), Andressa (Turista)
III- Tema: A briga entre um caloteiro e um motorista.
IV- Fala dos personagens: Informal


Direitos Humanos

- Famous Ipanema Beach!
Dentro do ônibus, os turistas exclamavam "oh!" com entusiasmo. Ipanema
Beach! O motorista, Algemiro, torcedor do Vasco, morador do Vidigal,
sacudia a cabeça cada vez que ouvia a pronúncia da guia. Por que "Ipanima"?
Era Ipanema com "e". "Ipanimá' era frescura de gringo.
- Vieira Souto Avenue.
- Aveniu dos bacana - completou Algemiro. E, com um certo orgulho:
- Caminho da minha casa.
- What? - quis saber uma velhinha americana de dentro do seu vestido
gasoso.
- Rich people live here - explicou a guia. Mais "ohs" entusiasmados.
-The girls from Ipanema - disse a guia, apontando as garotas da praia.
- Oh! - gritaram os turistas.
- In front of us, Pedra da Gávea, Gávea Stone - disse a guia.
- Oh! - gritaram os turistas.
- O Budum Filho! - gritou o motorista.
- Oh! - gritaram os turistas, com a freada do ônibus.
- O que foi isso? - quis saber a guia, ajeitando o chapeuzinho. - O Budum
Filho. Um pilantrão que me deve uma nota.
- Mas você não vai parar o ônibus agora para falar com...
- Ah, se não vou! Segura as pontas que eu já volto.
- Espera!
Mas o Algemiro já puxara o freio de mão e se precipitara para a rua atrás do
Budum Filho, filho do Budum Pai, bicheiro e mau-caráter. Os turistas
pularam dos bancos para acompanhar a perseguição. Em minutos o Algemiro
voltava com o Budum Filho pela nuca.
- Por que aqui? - gritou a guia, sem saber o que dizer para as velhinhas.
- Quero ter uma conversa com este pilantra num particular.
- Mas aqui?
- Calminha. É rápido.
O Budum Filho, aterrorizado, apelou para uma americana.
- Rélpi, madame. É seqüestro.
- Rélpi eu vou te mostrar, caloteiro.
- Who is he? - perguntou a americana, mais aterrorizada do que ele,
apontando para o Budum Filho.
- Nothing, nothing - disse a guia. - A boy from Ipanema.
- Oh!
- O que foi que ele fez? - perguntou a guia para o Algemiro.
- Eu ganhei no bicho e ele não pagou. Enrustiu na marra. - Rélpi! - repetiu o
Budum Filho.
Com a revolta dos turistas, o Algemiro se viu constrangido a largar a nuca do
mauca. Mas segurou a sua camiseta. Que tinha o nome de uma universidade
americana na frente. As simpatias dos turistas estavam com o Budum Filho.
- E a minha grana, ó calota!
- Que grana?
- Vem com essa. Vem com essa!
- Ó Algemiro, tá me estranhando? Eu ia pagar.
- Ia, não. Vai.
- Vou.
- Dívida de bicho é sagrada.
- What is it?
- Jogo do bicho. Animal game. Gambling.
- Oh!
Um americano, calça quadriculada, se apresentou para mediar. Aquilo estava
atrasando a excursão. Ele tinha pago bom dinheiro para ver as vistas do Rio.
Não uma briga.
Se bem que as velhinhas, depois do susto inicial, pareciam estar apreciando o
incidente entre os nativos. O que iam ter para contar na volta!
Com a guia como intérprete, o americano propôs que procurassem uma
autoridade para resolver o caso. A proposta foi vetada pelas partes. E,
mesmo, seria difícil encontrar uma autoridade por perto.
- Autoridade neste ônibus - disse o Algemiro, sacudindo o Budum Filho com
ênfase - sou eu.
- Rélpi, mister!
- Come on, let him go - disse o americano.
- Não tem camone.
- Algemiro - suplicou a guia -, vamos primeiro terminar a excursão, depois
você cuida desse assunto.
Algemiro estudou a questão. Depois concordou. O Budum Filho ficaria no
ônibus, sob custódia dos turistas, até o fim da excursão. Depois acertariam as
contas. E tocaram o ônibus.
Budum Filho sentou ao lado de uma velhinha da Minnesota, que lhe ofereceu
um drops de hortelã. Foi fotografado por dezessete polaróides
simultaneamente. Com a ajuda da guia, contou a história da sua vida. O seu
sonho era conhecer os Estados Unidos.
- Lá não entra caloteiro! - gritou o Algemiro, mas foi silenciado pelos
protestos gerais.
Ninguém olhava mais a paisagem. Todas as atenções estavam no Budum
Filho. Ele era um artista. As madames queriam ouvir um samba da sua
autoria? Claro que queriam.
Budum cantou um samba do Martinho da Vila. O Algemiro tentou
desmascara-lo mas foi desprezado. Quando o Budum Filho acabou de cantar,
todos gritaram "oh!" e aplaudiram
muito. No fim da excursão alguns deram gorjetas para o Budum Filho (e
nada para o Algemiro). A guia recomendou ao Algemiro que não fizesse
nenhuma loucura. A companhia podia ficar sabendo e os dois se dariam mal.
O Algemiro disse que só ia ter uma conversínha com o desgraçado. E ficou
sozinho no ônibus com o Budum Filho.
- Canta um samba agora, garoto.
- Álgemiro, se eu fosse você eu não me tocava.
- Ah, é?
- É.
- E por quê?
- Porque eu passei um bilhete para uma das madame, escondido.
- Que bilhete?
- Para o Clinton.
- Que Clinton?
- O presidente. Se me acontecer qualquer coisa, ele vai ficar sabendo que foi
você. Respeita os meus direitos humanos, senão vai ter.
- Ah, é?
- É.
- Pois quem é o presidente lá é o Bush e sabe o que que o Bush gosta de fazer
com vagabundo?
- Não, Algemiro. Não!
 

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